REDE LIVRARIA

sexta-feira, 30 de julho de 2010

QUEM PODE CASAR DE NOVO?

Algumas considerações sobre a minha penúltima postagem "A NATUREZA HUMANA MODIFICADA PELO PECADO ACEITA O DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO":

1º NÃO ESTOU JULGANDO, NEM PRETENDO JULGAR A HISTÓRIA PARTICULAR DE QUALQUER PESSOA QUE COMENTA NESTE BLOG. MINHA INTENSÃO É FAZER UM JULGAMENTO GENERALIZADO DA QUESTÃO "DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO", MAS SEM PARTICULARIZAR, POIS NÃO TENHO COMPETÊNCIA PARA JULGAR DETALHES QUE DESCONHEÇO, E QUE LEVARAM ALGUNS CASAMENTOS RUMO AO SEU FIM. CADA UM DEVE FAZER A SUA PRÓPRIA AUTOANÁLISE, "EXAMINE-SE, POIS O HOMEM E A MULHER, E VEJAM SE ESTÃO DE ACORDO COM A PALAVRA DE DEUS". O ESPÍRITO DE DEUS TE FARÁ SABER. JÁ A NOSSA MISSÃO É CONTINUAR PREGANDO, POIS A MESMA PALAVRA PREGADA AGE DE UMA MANEIRA E DE OUTRA, CONFORME A NECESSIDADE DE CADA UM.

2º O casamento é uma decisão livre de um homem com uma mulher, quando a Bíblia diz que Deus juntou, ela quer dizer que quando um homem solteiro se liga a uma mulher solteira em casamento, Deus abençoa tal união quer sejam crentes, ou não. "Quem disse que Deus não juntou?" O ajuntamento não será de Deus se ao menos uma, ou ambas as pessoas, que se casam não forem mais solteiras (note que o estado civil de um divorciado é "divorciado", nunca mais voltará a ser solteiro).

3º Eu NÃO afirmei que alguém convertido (que seja divorciado) tenha de voltar ao seu primeiro cônjuge, o que eu disse foi o que Jesus explicou para a mulher samaritana, que a condição ótima para Deus era estar no seu PRIMEIRO CASAMENTO, OU SOZINHA.

4º Eu NÃO disse que alguém tenha de ficar convivendo com o cônjuge infiel, ou que a Bíblia exigisse algo assim. O que eu disse foi que se alguém não pode mais estar no seu primeiro casamento, então pode optar por se tornar como um "EUNUCO". Já muitos cônjuges que outrora foram infiéis, após se arrependerem e confessarem seus pecados (a Deus e ao Cônjuge) com a ajuda de Deus os seus casamentos foram salvos. Porém essa possibilidade não torna obrigatória a convivência, se o cônjuge ofendido não quiser dividir mais a mesma cama. O divórcio nesta circunstância pode ocorrer, mas NÃO poderá ocorrer um novo casamento, é por isso que o Ap. Paulo diz em 1 Coríntios 7.10,11 "Aos casados MANDA O SENHOR: que marido e mulher não se aparte, mas se apartar que fiquem sem casar, ou se reconciliem". Quando fala dos que têm cônjuge descrente, ele deixa claro que NÃO É MAIS Mandamento do Senhor, agora é uma Recomendação dele próprio (Paulo) dizendo: "se o descrente consente em habitar com o crente, não se apartem, mas se o descrente se apartar se aparte, pois Deus nos chamou para a Paz" (1 Coríntios 7.12-15). Paulo libera a separação nessa circunstância (julgo desigual).

Exemplo: Se o Marido Crente se separar, a Mulher Crente deve ficar só (1 Coríntios 7.15), até que Deus resolva o caso, se Deus salvar o marido ela terá o casamento de volta, ou se o marido morrer ela ficará livre para poder casar com outro, lembrando que seja no Senhor, ou seja, um crente (1 Coríntios 7.39). As únicas pessoas que a Bíblia claramente diz que podem casar de novo são as pessoas viúvas, conforme 1 Coríntios 7.39 e Romanos 7.2,3.

Considere todos os versículos citados por mim.

Tenho orado a Deus por todos, e espero sinceramente estar podendo ajudar a alguém. Que Deus vos abençoe.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A NATUREZA HUMANA MODIFICADA PELO PECADO ACEITA O DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO

É bom lembrar que Jesus mostrou aos homens que o evangelho é um caminho PARODOXAL, ou seja, ao contrário do caminho natural dos homens. Em Mt 5.31,32, no vers. 31 ele diz: "também foi dito..." (FALANDO DA OPINIÃO DOS ANTIGOS) e no vers. 32 ele diz: "EU, PORÉM, vos digo..." A conjunção "PORÉM", quer dizer para o bom entendedor: "EU CONTESTO; EU ME OPONHO; EU TODAVIA; EU ENTRETANTO", Jesus dizia: "EU ENTRETANTO TENHO MINHA OPINIÃO DIFERENTE", ou seja, no vers. 31 ele fala da opinião geral que aceitava a carta de desquite, e no vers. 32 ele expressa a sua opinião, "EU, PORÉM,..." mostrando que tinha uma opinião contrária e que não aceitava que homem nenhum deixasse a sua mulher e casasse com outra, nem mesmo por carta de desquite.
É aceitar a opinião de Jesus, o verbo vivo, ou ficar com a sua. A escolha é pessoal, mas não será sem conseqüências eternas.

Fique claro para todos que: JESUS NÃO ACEITA O FIM DA FAMÍLIA.

DIÁLOGO DE UM FARISEU COM JESUS E OS DISCÍPULOS, BASEADO EM Mt 19.3-12:

(Fariseu): Jesus, eu posso (é lícito) deixar minha mulher por qualquer motivo (v.3).
(Jesus): Não pode, ora você não sabe que um homem casa com uma mulher e se tornam uma mesma carne, portanto o que Deus uniu não separe o homem (vs.4-6).
(Fariseu): Então, por que Moisés mandou dar carta de divórcio, e abandoná-la? (v.7).
(Jesus): Por causa da crueldade dos seus corações, mas no início foi assim. Por isso eu, porém tenho opinião diferente, qualquer pessoa que abandonar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, ou seja, ter tido relações sexuais antes de casar, não sendo mais virgem, se não foi por este motivo que deixou a sua mulher e casou com outra cometerá adultério, e quem casar com a abandonada também cometerá adultério (vs.8,9).
(Discípulos): Se a condição do homem é essa em relação a mulher, é melhor ficar sozinho e nunca casar (v.10).
(Jesus): Nem todos aceitam este meu ensino, somente aceitará aquele a quem Deus conceder que aceite esta palavra. Porque há homens que não têm necessidades sexuais porque nasceram assim. Há homens que foram castrados por outros homens, portanto também não têm necessidades sexuais. E há homens que não dão vazão as suas necessidades sexuais, mantendo-se sozinhos, por causa do reino dos céus. Se você pode receber esta palavra, recebe-a.

RESUMINDO: O HOMEM NÃO PODE SE SEPARAR E CASAR DE NOVO NEM MESMO SE HOUVER ADULTÉRIO, EXCETO POR FORNICAÇÃO PARA RECEM-CASADOS QUE NÃO CONSUMARAM AINDA O ATO SEXUAL. SE VOCÊ NÃO PODE ESTAR CASADO COM A SUA MULHER, ENTÃO FIQUE SOZINHO, OU SE RECONCILIE COM ELA. SE VOCÊ NÃO CONSEGUE ACEITAR ESTA PALAVRA, ENTÃO ORE A DEUS PARA QUE LHE SEJA CONCEDIDO ACEITAR A SUA VONTADE, HUMILHAI-VOS PERANTE O SENHOR QUE A SEU TEMPO VOS EXALTARÁ. SE VOCÊ ACEITAR A VONTADE DELE, O CETRO DA IMPIEDADE NÃO PERMANECERÁ PARA SEMPRE SOBRE VOCÊ, MAS SE REJEITAR DURO É PARA TI.

No diálogo de Jesus com a Mulher Samaritana (Jo 4.16-18), Ele deixa claro para a mulher, que a condição boa para ela vir a sua presença seria com o seu primeiro marido, ou estar como ela mesma disse que estava, ou seja, sozinha.

DIÁLOGO DE JESUS COM A MULHER SAMARITANA, BASEADO EM JO 4.16-18:

(Jesus): Vai, chama o teu marido, e vem cá (v.16).
(Samaritana): Não tenho marido (v.17).
(Jesus): Disseste bem, não tenho marido. Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido, isto disseste com verdade (vs.17,18).

Sendo Jesus, o Deus onisciente, e naquele momento inspirado pelo Espírito Santo revelou sobrenaturalmente pela Ciência de Deus, os segredos do coração daquela mulher. De qual marido Jesus onisciente esta se referindo para que a mulher fosse chamar? Com certeza não era o último, que nem dela era, pois se tratava de um caso amoroso, nem era o segundo, nem o terceiro, nem o quarto, nem o quinto, com quem a mulher casara provavelmente com a autorização da carta de divórcio, ele se referia ao primeiro marido, como que dizendo para ela: "aquele compromisso que foi invalidado pelos homens, diante de Deus ainda é válido, se quiseres eu tenho poder para restaurar aquela união". Aquela mulher respondeu não ter marido, mas Jesus afirmou que ela tinha. Ela respondeu assim devido a tragédia que se tornara a sua vida com muitos relacionamentos amorosos, e devido à impossibilidade instantânea de voltar ao seu primeiro marido.

Por isso Jesus lhe disse: "Disseste bem, não tenho marido". Porque para Deus a condição ótima é estar no seu primeiro casamento, ou estar sozinha.

Amigo veja que a benção do matrimônio é dada por Deus através da igreja uma única vez, a não ser que você seja viúvo. Nem mesmo a igreja católica, que é uma igreja desviada e mãe das prostituições espirituais dá essa benção a um divorciado, cujo (a) ex-esposo (a) ainda esteja vivo (a). Nesse ponto ela esta certa, e as igrejas evangélicas cujos Pastores não celebram casamentos de pessoas divorciadas também estão certas. Você pode mudar as leis de um país e permitir o divórcio, você pode casar inúmeras vezes no cartório civil, mas não casará de novo numa igreja que tenha seriedade nesse ponto. Os Pastores precisam ter coragem para enfrentar as críticas da sociedade hodierna, pois as leis do nosso Deus são Absolutas, quer você aceite ou não Deus vai continuar Absoluto.

Aceitar o contrário é aceitar o relativismo, ora se a verdade de Deus se modifica com o tempo, então a Bíblia não seria verdadeira, nem seria a palavra de Deus. Assim homens inescrupulosos tentam torcer a palavra, e escapar do seu Juízo, pois se não há verdades absolutas não precisariam temer o Juízo. Sabe o porquê de eles torcerem a palavra? Para escapar das mãos do Senhor e ficarem livres para fazer as suas próprias verdades e o que mais lhe agradar. Cuidado: "Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que esta encoberto, quer seja bom, quer seja mau" Ec. 12.14.

Finalizo com Rm 7.2,3:
"Porque a mulher que esta sujeita ao marido, enquanto ele viver, esta-lhe ligada pela lei, mas, morto o marido, esta livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido, mas, morto o marido, livre esta da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido".

Se você não tiver talento para "EUNUCO", aconselho-o a ficar casado com a sua primeira esposa.
Que a graça e a paz do Senhor Jesus Cristo vos conceda mediante a vossa sujeição a Cristo a compreensão daquilo que a mente humana não quer mais aceitar por causa da natureza modificada pelo pecado.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O pecado original e o atual e a morte de Cristo:

O pecado original, ou melhor, a origem do pecado na raça humana e os pecados atuais têm relação entre si, mas não é o mesmo pecado. Já a morte de Cristo foi à exigência satisfatória para livrar a humanidade do poder e das conseqüências, tanto do pecado original quanto dos pecados atuais.

A origem do pecado para Irineu e para os pais da igreja latina estava no pecado do primeiro homem (Adão), este foi chamado de pecado “original”, pois se constituiu da desobediência voluntária e consciente do primeiro homem, o pecado de Adão foi diferente do de Eva, ambos foram voluntários, mas somente o de Adão foi consciente, enquanto Eva foi enganada. Essa transgressão (conforme Romanos. 5.12) passou para os descendentes de Adão, modificando a natureza do ser humano, é o que podemos chamar de natureza do pecado, ou inclinação pecaminosa, essa natureza desviada esta presente em todo o gênero humano. O homem herda a natureza pecaminosa de Adão, mas não é responsável pela queda dele, portanto herda a natureza sem herdar a culpa.

Sempre houve muita controvérsia quanto à humanidade herdar essa natureza pecaminosa dos seus pais, mas a Bíblia é clara quando diz que “todos pecaram” (Romanos. 3.23).

Foi isso que o Apóstolo João quis dizer em 1° João 1. 8,9 fazendo distinção entre “PECADO” e “PECADOS”. Nenhum homem pode dizer que não tem “PECADO”, por causa da natureza adâmica herdada dos seus pais, mesmo o homem mais justo traz em si o “DNA DO PECADO” (Romanos. 5.12). Já os “PECADOS” fazem referência aos pecados atuais.

Os pecados atuais provêm do pecado de Adão que corrompeu totalmente a natureza humana dos seus descendentes, esta natureza corrompida é a fonte donde fluem os pecados atuais e diários. Os pecados atuais são aqueles que os homens praticam durante a idade da plena consciência das responsabilidades, e pleno controle das faculdades mentais.

É por isso que podemos afirmar que quem é de Deus não peca (1° João 5.18), porque não vivemos na prática diária dos pecados atuais, e ao mesmo tempo afirmamos que somos pecadores, por causa da natureza adâmica herdada (1° João 1. 8-10; 5.19). Essa natureza adâmica pode levar qualquer crente por falta de vigilância a cair em um dos pecados atuais, mas desde que o pecador confesse seus pecados, e se arrependa, ou seja, não torne a praticá-los terá a defesa de Jesus Cristo, o justo advogado (1° João 1.8; 2.1).

Os “Pecados Atuais” são aquelas ações externas que se executam através do corpo. São todos os maus pensamentos conscientes. São pecados individuais de fato. Estes pecados são conhecidos e classificados nos escritos do Apóstolo Paulo aos Gálatas 5.19-21, eles também podem ser praticados por comissão ou por omissão.

O salário do pecado é a morte (Romanos 6.23a), mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 6.23b), ou seja, a morte seria o destino natural de todos os homens, mas algo maravilhoso é revelado pela graça de Deus, Ele mesmo resolve morrer no nosso lugar, se alguém morre por mim, conseqüentemente eu não precisaria mais morrer, então me é revelado o amor desse grande Deus que é totalmente apaixonado por mim. Amar é estar pronto para morrer por quem se ama. Agora nós os que cremos também morreríamos por Ele, porque o amamos, mas ele morrendo por nós, morreu por amor daqueles que ainda não o amavam. E se pela morte de Cristo fomos reconciliados com Deus, muito mais seremos salvos pela sua vida, porque Ele ressuscitou (Romanos 5.10).

terça-feira, 6 de julho de 2010

A SALVAÇÃO DE UM HOMEM BOM

“UM HOMEM BOM” é o título de um filme que se passa na Alemanha onde John Halder (Viggo Mortensen) é um tranqüilo professor universitário, que vive em paz com sua família e tem em Maurice (Jason Isaacs) um grande amigo. Um dia Halder passa a prestar mais atenção em uma de suas alunas (Jodie Whittaker) e vê a sua vida mudar quando passa a se interessar por ela, com a carreira em ascensão, lida com pessoas do governo nazista, sem se dar conta do perigo que ele e seu país estão correndo. O título do filme é bastante sugestivo, pois nos revela o sentimento de pessoas honestas, que podem ser envolvidas silenciosamente desde uma corrupção conjugal, até uma corrupção de poder, na maioria das vezes o “homem bom” não sabe como se envolveu, ou seja, crê que não teve culpa, e quando percebe que já esta envolvido, não sabe mais como sair, ou não quer, ou não pode. O título desse filme é também o tema que tratamos nesta postagem: A SALVAÇÃO DE UM HOMEM BOM, ou seja, a salvação do gênero humano, homem e mulher.

A idéia de salvação para muitas pessoas parece completamente absurda, afinal de contas, pensamos: “seremos salvos de que?” Em fim, a maioria das pessoas se considera como de “bom caráter”, uma pesquisa sobre a personalidade do cidadão e a sua auto-avaliação diria que a maioria das pessoas se considera honesta, pois como dizem: “não andamos por ai enganando os outros”, nos julgamos pelos nossos atos de caridade, ou por prestar algum trabalho voluntário, pois em geral nós todos somos bons pais, bons filhos, trabalhadores honestos, cumpridores dos deveres e acima de tudo pagamos os nossos impostos. Então deveríamos ser salvos de que? “Deveríamos ser salvos dos políticos desonestos, ou de qualquer pessoa desonesta” responderiam alguns num tom irônico.

Dizem: Essa história de salvação se encaixa bem para pessoas que vivem no limite da vida, à margem da sociedade, em algum grupo de risco como, por exemplo, os usuários de drogas, traficantes, prostitutas, homossexuais, criminosos, pobres, depressivos, doentes, etc. Em fim, ela serve para aqueles que de alguma maneira chegaram à igreja depois de “fazer tudo que não presta”, e agora, depois de fazer tudo se dizem “salvas”? Mas elas estariam salvas de que? Provavelmente na segurança de suas igrejas estarão salvas de sofrerem, por exemplo, morte violenta.

Se nos baseássemos somente nos fatos citados acima, já poderíamos afirmar que as igrejas prestam um grande trabalho de recuperação e reintegração de indivíduos a sociedade, isso é fato e verdade. O que não é verdade é que pessoas de boa reputação não precisem da mesma salvação.

Por que uma pessoa boa precisaria de salvação?

Todos precisariam ser salvos de si mesmos em alguma circunstância da vida, essa circunstância pode ser desde um extremo “da falta de domínio próprio”, até o outro extremo “do orgulho das virtudes próprias”. Analisar o sentimento de orgulho das nossas virtudes é o nosso objetivo, é lógico que alguns já sairão imediatamente dizendo: “não temos esse sentimento, pois não somos perfeitos”. Essa é uma resposta evasiva, porque se fizermos qualquer comparação da necessidade de salvação dessas pessoas com a daquelas, elas mesmas replicaram: “estão querendo me comparar com algum criminoso? Sou um cidadão honesto, e pago meus impostos”. Infelizmente a resposta é dada conforme a conveniência do momento.

A Bíblia afirma que: “TODOS pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23), não há sequer uma pessoa no mundo que não tenha do que se arrepender, ou algo a esconder, em geral todos têm grandes ou pequenas faltas.

O sentimento por detrás da prática da justiça própria, apresentada nas boas obras pode ter caráter de gratidão ou de reparação, somente Deus sabe, qual é o caráter escondido no coração da alma caridosa, ela estaria grata pela salvação? Ou estaria tentando comprá-la?

O sentimento de gratidão vem do reconhecimento de que fomos libertos das nossas culpas, já o sentimento de reparação vem da necessidade de se autojustificar, e de procurar fazer algo em compensação a nosso favor, algo que reparasse as nossas faltas. A diferença entre a gratidão e reparação é: na primeira nos sentimos leves por crer que fomos liberados da culpa; na segunda nos persegue um fantasma acusador, ao qual tentamos afastar apresentando todas as nossas bondades.

Este acusador só pode ser afastado pelo poder do “Sangue de Jesus” para perdoar pecados, há uma esperança para toda alma caridosa, há esperança para as pessoas honestas e boas, esta esperança consiste em reconhecer que elas também precisam da ajuda do Senhor Jesus, foi isso que Ele quis explicar aos fariseus de sua época, quando curou um cego de nascença (João 9. 1-41), os fariseus disseram a Jesus: “também nós somos cegos”, e Jesus lhes respondeu: “se fôsseis cegos, não teríeis pecado, mas como agora dizeis: vemos, por isso o vosso pecado permanece”, Jesus estava falando da cegueira espiritual que impede que os “homens bons” também se arrependam, creiam e vivam pela fé. A Bíblia diz que o justo viverá da fé (Habacuque 2.4; Romanos 1.17; Galátas 3.11; Hebreus 10.38), não poderá viver pela sua própria justiça, mas viverá da fé naquele que o justifica, é evidente que para ser justo é necessário praticar a justiça, mas somente viveremos se a nossa justiça for praticada por gratidão, e não por reparação, ao invés de aplicarmos a nossa fé em nós mesmos devemos aplicá-la numa justiça maior do que a nossa, uma justiça que foi praticada em nosso favor por alguém totalmente inculpável, Jesus Cristo, o filho do Deus vivo!

Há esperança para a humanidade, há esperança para você, aplique a sua confiança no Senhor, entregue a sua vida a Ele, e pratique a justiça como expressão de louvor e gratidão. Zaqueu recebeu Jesus em casa, e pela fé creu Nele sendo salvo, logo após saiu praticando a justiça como expressão de gratidão pela Salvação. O ladrão na cruz creu e com um único fruto foi salvo, o fruto do arrependimento.

Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Romanos. 4.3.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails