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quarta-feira, 21 de julho de 2010

O pecado original e o atual e a morte de Cristo:

O pecado original, ou melhor, a origem do pecado na raça humana e os pecados atuais têm relação entre si, mas não é o mesmo pecado. Já a morte de Cristo foi à exigência satisfatória para livrar a humanidade do poder e das conseqüências, tanto do pecado original quanto dos pecados atuais.

A origem do pecado para Irineu e para os pais da igreja latina estava no pecado do primeiro homem (Adão), este foi chamado de pecado “original”, pois se constituiu da desobediência voluntária e consciente do primeiro homem, o pecado de Adão foi diferente do de Eva, ambos foram voluntários, mas somente o de Adão foi consciente, enquanto Eva foi enganada. Essa transgressão (conforme Romanos. 5.12) passou para os descendentes de Adão, modificando a natureza do ser humano, é o que podemos chamar de natureza do pecado, ou inclinação pecaminosa, essa natureza desviada esta presente em todo o gênero humano. O homem herda a natureza pecaminosa de Adão, mas não é responsável pela queda dele, portanto herda a natureza sem herdar a culpa.

Sempre houve muita controvérsia quanto à humanidade herdar essa natureza pecaminosa dos seus pais, mas a Bíblia é clara quando diz que “todos pecaram” (Romanos. 3.23).

Foi isso que o Apóstolo João quis dizer em 1° João 1. 8,9 fazendo distinção entre “PECADO” e “PECADOS”. Nenhum homem pode dizer que não tem “PECADO”, por causa da natureza adâmica herdada dos seus pais, mesmo o homem mais justo traz em si o “DNA DO PECADO” (Romanos. 5.12). Já os “PECADOS” fazem referência aos pecados atuais.

Os pecados atuais provêm do pecado de Adão que corrompeu totalmente a natureza humana dos seus descendentes, esta natureza corrompida é a fonte donde fluem os pecados atuais e diários. Os pecados atuais são aqueles que os homens praticam durante a idade da plena consciência das responsabilidades, e pleno controle das faculdades mentais.

É por isso que podemos afirmar que quem é de Deus não peca (1° João 5.18), porque não vivemos na prática diária dos pecados atuais, e ao mesmo tempo afirmamos que somos pecadores, por causa da natureza adâmica herdada (1° João 1. 8-10; 5.19). Essa natureza adâmica pode levar qualquer crente por falta de vigilância a cair em um dos pecados atuais, mas desde que o pecador confesse seus pecados, e se arrependa, ou seja, não torne a praticá-los terá a defesa de Jesus Cristo, o justo advogado (1° João 1.8; 2.1).

Os “Pecados Atuais” são aquelas ações externas que se executam através do corpo. São todos os maus pensamentos conscientes. São pecados individuais de fato. Estes pecados são conhecidos e classificados nos escritos do Apóstolo Paulo aos Gálatas 5.19-21, eles também podem ser praticados por comissão ou por omissão.

O salário do pecado é a morte (Romanos 6.23a), mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 6.23b), ou seja, a morte seria o destino natural de todos os homens, mas algo maravilhoso é revelado pela graça de Deus, Ele mesmo resolve morrer no nosso lugar, se alguém morre por mim, conseqüentemente eu não precisaria mais morrer, então me é revelado o amor desse grande Deus que é totalmente apaixonado por mim. Amar é estar pronto para morrer por quem se ama. Agora nós os que cremos também morreríamos por Ele, porque o amamos, mas ele morrendo por nós, morreu por amor daqueles que ainda não o amavam. E se pela morte de Cristo fomos reconciliados com Deus, muito mais seremos salvos pela sua vida, porque Ele ressuscitou (Romanos 5.10).

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